GRUPO MARCOLIN PRODUZIRÁ ÓCULOS DA SWAROVSKI

terça-feira, 21 de julho de 2009

O grupo italiano Marcolin assinou hoje um acordo com a grife Swarovski para produzir e distribuir armações e óculos de sol da marca.
O contrato, que tem duração de cinco anos e pode ser renovado pelo mesmo período, prevê que primeira coleção da Swarovski Eyewear em parceria com empresa será lançada na Primavera-Verão 2011 e poderá ser adquirida em óticas e lojas da grife.
"Swarovski Eyewear será uma original expressão de inovação aplicada a um produto de luxo contemporâneo", comentou o estilista da empresa italiana Maurizio Marcolin.
Para Markus Langes-Swarovisk, membro do conselho executivo da grife, o acordo "honra a filosofia no nosso fundador, Daniel Swarovski, um homem que fundou uma empresa com o objetivo de sempre aproveitar as novas oportunidades do mercado".
O grupo Marcolin é responsável pela produção e distribuição de óculos das marcas Roberto Cavali, Miss Sixty, Tom Ford, Timberland, entre outras. A grife Swarovski, por sua parte, produz também acessórios e móveis com o cristal de mesmo nome.

Dos óculos Ray-Ban à mala Louis Vuitton, conheça 10 ícones da moda

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Você sabia que a polo Lacoste foi criada por um tenista que buscava uma roupa mais confortável para o esporte? E que os óculos Ray-Ban foram encomenda da Força Aérea Americana a uma empresa? Nascidas pela necessidade de seus criadores ou de grandes clientes, tais peças acabaram se tornando ícones da moda, resistentes a tendências e passando por várias épocas com o mesmo apelo.

Traduzindo: nem todo sucesso das marcas se deve apenas a boas estratégias de marketing (o que para algumas realmente fazem toda a diferença). Criações visionárias são também resultado de necessidade, dedicação e paixão. Conheça a história de alguns dos produtos mais desejados e reverenciados do mundo da moda há várias décadas:

1. Cueca Calvin Klein
Se comparada com outras marcas clássicas e centenárias, a Calvin Klein Underwear é apenas uma novata no assunto. Mas a empresa, criada em 1982, reinventou a comunicação no segmento de lingerie masculina, transformando-a de mera peça de vestuário em objeto de desejo. Surgiu no mercado trazendo a mesma ousadia e polêmica que o próprio Calvin Klein imprimiu em sua grife desde sua criação em 1968. Usando celebridades em suas campanhas e forte apelo sexual, ele transformou calças jeans e camisetas brancas em ícones de sensualidade e sofisticação. Em 1985, uma cueca CK apareceu no filme De Volta para o Futuro, de Steven Spielberg. Na cena em que Marty McFly (Michael J. Fox) conhece sua mãe 30 anos antes, ele usa peça da marca e ela pensa que seu nome é Calvin Klein. Personalidades como David Beckham já estamparam campanhas da marca que são veiculadas em mais de 20 países.

2. Diamante Tiffany
Muito antes de a marca virar protagonista de romance de Truman Capote em 1950 e depois estrela de cinema em sua adaptação, com o filme Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany´s), a Tiffany já era reconhecida e admirada. Sua história começa com prataria e acessórios para casa e a joalheria passa a ser um ramo de atuação quando a empresa cria um colar de pérolas para Mary Todd Lincoln usar na posse de seu marido Abraham Lincoln na presidência americana em 1861. Em 1878, Charles Tiffany, um de seus fundadores, compra um dos maiores diamantes amarelos do mundo e contrata um gemólogo para supervisionar sua lapidação, criando assim o diamante Tiffany. O prestígio da marca já era tão grande que foi responsável pela criação do selo hoje presente nas notas de US$1. Em 1886, é lançado o famoso solitário preso em seis garras que, em 1999, ganhou uma nova versão batizada de Lucida e que custa a partir de R$ 28 mil no Brasil. O departamento de joalheria da empresa é criado em 1902 pelo filho do fundador Louis Comfort Tiffany e a marca é responsável pela adoção do padrão para medição das pedras em todo o mundo, o quilate, que corresponde a 200 miligramas. A empresa está no Brasil desde 2001 quando abriu a primeira loja da América Latina no Shopping Iguatemi, em São Paulo. Dois anos depois foi aberta loja nos Jardins, posteriormente transferida para o shopping Cidade Jardim, inaugurado em março de 2008.

3. Echarpe Hermès
A empresa foi criada em 1837 por Thierry Hermès produzindo pequenos artigos em couro. Mas, foi na década de 1920 do século seguinte que seu neto Émile Hermès passou a vender roupas e acessórios. Uma das marcas mais importantes do mundo, a Hermès é reconhecida pela logomarca, que traz uma carruagem e um cavalo, e também pelas echarpes, uma de suas marcas registradas. Uma echarpe branca Hermès quase sempre faz parte do figurino de Anna Wintour, diretora da revista Vogue America. A rainha Elizabeth II também usa a peça na pintura de um dos selos postais da Inglaterra e Grace Kelly já usou uma echarpe como tipóia. Além desses fatos, o acessório coleciona inúmeras outras seguidoras. Feitas de seda, têm 90 cm², pesam 65 gramas e são todas pintadas à mão. Mais de 2,5 mil modelos já foram lançados e todos os anos pinturas antigas são reeditadas em edições limitadas. A Hermès inaugura sua primeira loja no Brasil no shopping Cidade Jardim neste ano.

4. Jeans Levi's 501
Eterno símbolo de juventude, o tradicional modelo de cinco bolsos foi criado em 1860 e nunca mais saiu da moda. Considerado pela revista Time como "a vestimenta do século XX" vestiu e veste de ícones do cinema e da música a gente comum em todos os lugares do planeta. A história da calça começa um século antes do jeans ganhar as telas com James Dean. Em meados do século XIX, o alemão Levi Strauss começa a fazer calças de náilon bem resistentes para mineiros da Califórnia. Anos mais tarde, passa a confeccionar as peças com um tecido vindo da cidade francesa de Nimes. Daí veio o nome denim, uma evolução do termo "De Nimes". O famoso modelo foi feito na década de 1860, quando Levi Strauss pediu ao alfaiate Jacob Davis para colocar rebites de cobre nos bolsos para evitar que se rasgassem facilmente. E 501 era o número do lote de tecido usado para fazer as primeiras peças. Em 1873, o modelo foi patenteado. Nascia assim a calça que é fabricada até hoje pela empresa.

5. Mala Louis Vuitton
Que marca desfruta de tanto prestígio a ponto de ter um ex-presidente como garoto-propaganda? Pois isso aconteceu em 2007 quando o ex-presidente soviético Mikhail Gorbachev estreou na campanha da Louis Vuitton. A marca francesa é hoje a mais desejada e pirateada de todo o mundo, desde sua criação na metade do século XIX, em 1853. Sua trajetória de prestígio tem início quando seu fundador começa a fazer malas como aprendiz na França até abrir sua empresa e lançar a mala quadrada, pois até então as usadas eram parecidas com baús. Sua criação foi logo copiada por outras empresas e Louis fazia constantes modificações para manter seus produtos exclusivos. Foi em 1896, que o famoso monograma seria lançado, já patenteado por seu filho. Em 1987, a marca passou a fazer parte de um dos conglomerados de luxo mais importantes do mundo, o LVMH que reúne mais de 50 marcas de alto luxo entre roupas, bebidas, perfumes, jóias e relógios, entre outros segmentos. Atualmente, Marc Jacobs é o diretor de criação da Louis Vuitton e continua a renovar o interesse pela marca como o lançamento de coleções, principalmente de bolsas e calçados, que se tornam objetos de desejo mundiais.

6. Óculos Ray-Ban
A marca está no rosto de personalidades de todo o mundo, principalmente no modelo Aviador. Esses óculos é resultado de uma encomenda que a Força Aérea americana fez, na década de 1920, à empresa Bausch & Lomb para criar um tipo de óculos que protegesse a visão dos pilotos contra a claridade excessiva. Foram 10 anos de pesquisa até o lançamento do primeiro modelo que se parecia com uma máscara e tinha lentes de cristal que bania os raios solares, ou seja, eram ray banner. Em 1937, a criação passou a ser chamada Ray-Ban e foi lançada no mercado com armação dourada e lentes verdes. A partir daí novos modelos foram lançados tornando os óculos mais do que um item de proteção, mas um acessório fashion. Depois do Aviador, outro modelo fez sucesso no rosto de personalidades e também nos figurinos de filmes, o Wayfarer. Lou Read, Bob Dylan, Audrey Hepburn, entre muitos outros, eternizaram o acessório.

7. Polo Lacoste
A empresa francesa foi a primeira a usar a marca, no caso o crocodilo, no lado de fora da peça, lançando o conceito de marca que usamos até hoje. A história da peça, que é referência em todo o mundo, começa em 1927 quando o tenista René Lacoste, pensando em melhorar a sensação térmica nas quadras, cria camisas de jérsei petit piqué, uma malha de algodão aerada que absorvia o suor. A camisa era mais curta do que as existentes, tinha mangas curtas e golas estruturadas, revolucionando o "uniforme" usado até então: camisa de lã engomada e de mangas longas. A marca nasce em 1933 quando René e um industrial francês, André Gillier, lançam a camisa com o crocodilo bordado no peito. Crocodilo veio do apelido que René Lacoste recebeu da imprensa americana após vencer uma aposta na qual o prêmio era uma mala feita de couro do animal. A produção das camisas Lacoste começa já na colheita do algodão, com a seleção das melhores fibras. Cada camisa pesa 230 gramas e leva 20 km de fios selecionados de uma única pilha de algodão e testados para garantir sua resistência. Até 1950, ela foi produzida apenas na cor branca e atualmente está disponível em mais de 50 tonalidades a cada temporada.

8. Relógio Rolex
Rolex denomina uma marca e não apenas um modelo de relógio, mas é um dos símbolos de status mais conhecidos e usados pelos homens. A empresa foi criada pelo alemão Hans Wilsdorf em 1905 produzindo relógios de pulso, quando ainda eram populares os modelos de bolso. Entre as inovações da empresa, estão o primeiro relógio automático de corda, a primeira caixa de relógio à prova d¿água, o primeiro relógio de pulso com data no mostrador, o primeiro relógio a mostrar simultaneamente dois fusos horários e o modelo que sobreviveu e continuou a marcar as horas corretamente depois de descer a 11 mil metros de profundidade na Fossa das Marianas, instalado num submarino. A empresa também criou relógios especialmente para auxiliar os pilotos da Pan Am em vôos transcontinentais. Um dos mais cobiçados é o modelo Daytona, feito de aço inoxidável, tem lista de espera de cerca de sete anos e há notícias de que já foi comprado por até 15.000 euros.

9. Tailleur Chanel
Já em 1916, a revista Harper´s Bazaar afirmava que: "A mulher que não tem pelo menos um tailleur Chanel está desesperadamente fora da moda!". Bom, até hoje isso não mudou e o estilo criado pela francesa Gabrielle Chanel revolucionou a moda em todo o mundo. Sua carreira como estilista começa em 1910 quando ela abre uma chapelaria em Paris. Anos mais tarde, inaugura outras lojas em cidades litorâneas: 1913 em Deauville e 1915 em Biarritz. Nesses locais, Chanel passa a vender roupas inspiradas na vida à beira-mar e surgem peças feitas de malha e jérsei confortáveis e de inspiração no guarda-roupa masculino, uma de suas principais referências. Os primeiros tailleurs confeccionados eram de jérsei e compostos por uma saia até os tornozelos, um casaco três quartos e uma faixa na cintura. O modelo foi ganhando novas versões e até hoje nunca deixou uma coleção da grife, sob o comando do estilista Karl Lagerfeld.

10. Trench-coat Burberry
Outra peça copiada à exaustão em todo o mundo surgiu no começo do século XX. Thomas Burberry desenvolveu um tecido impermeável, batizado de gabardine para capas de chuva. Em 1901, ao ser contratado para criar a nova farda dos oficiais britânicos, desenvolveu o chamado trench-coat, casaco de trincheira, que tomou o mundo após a Primeira Guerra Mundial. O modelo passou a ser usado nas ruas e tornou-se cada vez mais popular. O tradicional xadrez da marca, lançado nos anos 20 como forro dos casacos, é outra marca registrada Burberry. A estampa foi ganhando mais espaço e hoje está em roupas e acessórios como cachecóis e bolsas. O trench Burberry ainda é destaque nas coleções da marca, atualmente desenhadas pelo estilista inglês Christopher Bailey. Recentemente, a Burberry encerrou suas atividades no Brasil, fechando sua única loja no País.

Índice de raios ultravioleta "muito alto" em Lisboa, Évora, Penhas Douradas, Sines e Funchal

Mais perigoso à hora de almoço
O índice dos raios ultravioleta (UV) é hoje "muito alto" nos distritos de Évora, Lisboa, Penhas Douradas, Sines e Funchal, segundo o Instituto de Meteorologia (IM), que aconselha alguns cuidados na exposição ao sol. Nos distritos de Portugal continental, deverá haver atenção no período entre as 12:00 e as 15:00, e no Funchal entre as 12:00 e as 16:00.

Este período de horas corresponde à altura do dia em que o índice é igual ou superior a seis, valor integrado no nível "alto", de uma escala que varia entre o "baixo" e o "extremo". Nos distritos que apresentam um nível "muito alto", o IM aconselha a utilização de óculos de sol com filtro UV, chapéu, t-shirt, guarda-sol, protector solar e ainda que se evite a exposição das crianças ao Sol.

O índice UV será "alto" nos distritos de Bragança, Coimbra, Faro, Viana do Castelo e Santa Cruz. Neste caso, o IM aconselha a utilização de óculos de sol com filtro UV, chapéu, t-shirt e protector solar.

O índice ultravioleta varia entre o "Baixo" e o "Extremo", passando pelo nível "Moderado", "Alto" e "Muito Alto". De acordo com a informação disponível no "site" do IM na Internet, "a parte ultravioleta do espectro solar (UV) desempenha um papel determinante em muitos processos na biosfera, possuindo muitos efeitos benéficos, podendo no entanto causar graves prejuízos para a saúde se o nível de UV exceder os limites de 'segurança'".

"Se a quantidade de radiação ultravioleta exceder os limites a partir dos quais os mecanismos de defesa, inerentes a cada espécie, se tornam ineficazes, poderão ser causados graves danos a nível biológico, facto que também se aplica ao organismo humano e em particular aos órgãos da pele e da visão", explica o IM.

Para que sejam "evitadas lesões, agudas e crónicas, resultantes da exposição a elevadas níveis de UV, as pessoas deverão limitar a sua exposição à radiação solar adoptando medidas de protecção" consoante a sensibilidade de cada um à mesma radiação solar, acrescenta o IM.

Só 6% dos brasileiros conhecem riscos do sol para visão, indica estudo

quinta-feira, 30 de abril de 2009

O brasileiro está atento aos riscos que a exposição ao sol sem proteção pode causar à pele. Mas a minoria, apenas 6%, sabe que também pode haver problemas futuros nos olhos, como catarata, irritações na córnea e lesões na retina.

Na região Sudeste, o número é ainda mais preocupante: apenas 5% dos entrevistados sabem desse risco. Os dados são da pesquisa Transitions/Ibope, divulgada este mês. Quem usa óculos de grau está mais bem informado: 36% dos usuários de lentes corretivas disseram saber dos efeitos nocivos do sol para os olhos.

Para o chefe do setor de catarata do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, o oftalmologista Newton Kara José Júnior, a pesquisa mostra que é preciso ter mais cuidado com a visão. “Assim como passamos protetor solar, precisamos proteger os olhos, pois o efeito da radiação solar é cumulativo.” Por isso, é importante começar a proteção o mais cedo possível. “Quando a criança sair do carrinho e começar a brincar, já deve começar a usar óculos e boné.”

Entre as doenças favorecidas pela exposição solar, a catarata - a maior causa de cegueira reversível - é uma das mais conhecidas e, para ela, há cirurgia. A mais preocupante, porém, é a degeneração macular, segundo o médico. A mácula (parte central da retina, que seria como o filme de uma máquina fotográfica) sofre com o passar do tempo e com a radiação solar e, com isso, vai perdendo a função visual. O combate se dá apenas com a prevenção, pois não há tratamento eficaz para o problema. Além dos prejuízos aos olhos, a radiação, segundo o médico, pode ocasionar problemas também à pálpebra, que é a pele mais sensível do corpo. Ela pode ser acometida por câncer de pele, por exemplo.

Para proteger os olhos, o “filtro solar” indispensável são os óculos. As lentes, sejam transparentes e de grau, sejam escuras, devem ter proteção ultravioleta. “Além de filtrar a radiação que possa ir para a mácula, o óculos vai proteger a córnea, a conjuntiva e a pálpebra”, afirma José Júnior. Os óculos sem proteção, no entanto, são um perigo: fazem com que a pupila dilate, entrando mais luz no olho, favorecendo ainda mais lesões.

Não dá para se descuidar nem nos dias nublados, em que também há radiação ultravioleta, lembra o oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier. As lentes mais claras, em tons de cinza verde e lilás, também oferecem proteção. “A cor da lente interfere apenas no conforto”, diz. Quem usa óculos de grau deve se assegurar se as lentes têm proteção contra os raios UVA e UVB: estudo recente feito pelo oftalmologista com 223 pacientes com idades acima de 50 anos mostrou que 42% usavam lentes corretivas, mas 70% dos óculos não tinham proteção.